quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

D. Dinis, O Lavrador

Em 1289, por foral do rei D. Dinis, é fundada Vila Real de Panóias que se transformou na actual capital do Distrito de Vila Real, na Região Norte e subregião do Douro, com cerca de 25 000 habitantes (37 000 no seu perímetro urbano). Crescida nas confluências dos rios Corgo e Cabril. A cidade está enquadrada numa bela paisagem natural que tem como pano de fundo as serras do Marão e Alvão. Ao longo de mais de setecentos anos de existência, Vila Real ganhou os contornos que tem hoje, uma cidade de belos monumentos, onde se destacam os templos e as casas nobres, com os seus brasões bem à vista, algo que levou a que, outrora, fosse conhecida como a Corte de Trás-os-Montes.
É sede de um município com 377,67 km² de área e 49 957 habitantes (2001), subdividido em 30 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul pelo Peso da Régua, a sudoeste por Santa Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Mais Provérbios

Colcha feita noivo à espreita.

Cão que ladra não morde.

Candeia que vai à frente
alumia duas vezes.

Comer laranjas em Janeiro
é dar de comer ao coveiro.

Chuva civil não molha militares.

Cego não é aquele que não vê
mas aquele que não quer ver.

Cantas bem mas não me alegras.

Casa nova tumba à porta.

domingo, 13 de janeiro de 2008

O Beijo

O beijo no cabelo significa amor maternal; na face, amor paternal, amizade; nos olhos, sentimento; na boca, amor correspondido; na garganta, ternura; na mão, respeito; no nariz, confiança; no pé, servilismo; no vestido, veneração; no lenço ou leque, ardente amor; numa flor, timidez, hesitação; na testa, paz e tranquilidade; na orelha, pureza; n'um dedo, desprezo; na barba, despedida e no ombro, esquecimento.
Encyclopedia Das familias
1894

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

António Aleixo




Este Livro que vos deixo

Vós que lá do vosso Império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um Mundo novo a sério.

Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão

Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.

Quem nada tem, nada come;
e ao pé de quem tem de comer,
se alguém disser que tem fome,
comete um crime, sem querer.

Em não tenho vistas largas
nem grande sabedoria
mas dão-me as horas amargas
lições de Filosofia.
António Aleixo

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

AO MEU LINDO PORTUGAL

Ajoelha-te em contrição povo da m'nha querida nação
pegada de dinossauro rosnando à sopa entornada
pela velocidade de um olhar para o futuro
amiba em coma resumindo o vazio cheiro dos hipermercados
(espelhos de nós lençóis de cal tartarugas da época)
milhafres de vidro assustados pelo tempo
cabelos de quem não vem não vai não quer vestir mais nada senão o acaso
o incerto
o incerto o sorriso vesgo ao vestibular sismo de aparições.
Ajoelha-te, que os guardanapos espreitam preparando-te o fastio
da dor do açúcar a engarrafar as artérias.
E ainda dizem que essa tremura é coração....
O tanas... isso é falta de aguardente e de porrada!
Ó país da cínica decisão na sacristia
onde a mão que derrota na bisca não vence na vida
país que se veste para sair à rua
fato de D

fato de Domingo em saliente crise de versão.
Ò país de uma só orelha que ouves apenas o que te interessa
e passas a vida a farejar os outros com a narina mais casta
ruína do cínico resumindo o engodo que ser português é viver
num Portugal mais pequeno que as fronteiras.
O país do panfleto ressona
com a gordura a transbordar das sobrancelhas em aspa.

POEMAS COM DEDICATORIA A UM AUTO RETRATO
Ricardo Almeida

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O Grande Luis Portugal


Que Grande Presente a RTP 1 com os seus magníficos " Gato fedorento " nos ofereceu.
Luis Portugal com a sua voz brilhantee timbrada que nos tem acompanhado ao longo dos tempos cantando a melhor música moderna portuguesa ( lembro que o conheci na antiga Escola Comercial e Industrial, como baterista no "Código Cinco", isto em 1972/73). Um músico e cantor vilarealense que nos acompanhou nos tempos de liceu quando cantava no famoso "Tenga" com o Barata, Adoindo, Carlos Mourão e penso que em certa altura o Abreu no piano. Bons velhos tempos que nos foram recordados pelos realmente prestigiosos actores do Gato fedorento.

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