Amigo Frei João cuidas que é barro
o fumoso tabaco porque berro
que o nigrumante me transforma em perro
se há coisa para mim como o cigarro.
Ele me arranca o pegajoso escarro
que nas fornalhas deste peito encerro
o frio, as aflições de mim desterro
quando lhe deito a mão quando lhe agarro.
De vício tal se é vício não me corro
e só fumo rapé simonte ou esturro
quando quero arreliar algum cachorro.
Amigo Frei João não sejas burro
dize bem do cigarro se não morro
traz-me lume já ou dou-te um murro.
Bocage
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